Páginas

domingo, 10 de julho de 2011


SleepWell: novo padrão Wi-Fi economiza bateria de gadgets

Permitindo que os aparelhos entrem em modo Dormir, nova tecnologia de transmissão pode dobrar a duração de baterias.
  • Por Renan Hamann
  • 1 de Julho de 2011
  • Visualizações15.747 visualizações
Um dos grandes problemas da internet sem fio é a bateria gasta pela transmissão de dados. Para resolver isso, pesquisadores da Universidade Duke, nos Estados Unidos, estão desenvolvendo um novo sistema de transmissão Wi-Fi, chamada de SleepWell (“Durma bem”, em português).
Esse sistema ganha o nome porque permite que os aparelhos conectados aos roteadores possam entrar no modo “Dormir” sem interromper a transmissão de informações que são enviadas e recebidas pelo dispositivo. Ou seja, smartphones e notebooks podem ter a atividade reduzida ao máximo e continuar recebendo dados.
Diferenças entre wireless normal e padrão SleepWell (Fonte da imagem: www.duke.edu)
Ainda em fase de testes, o padrão SleepWell pode começar a ser disponibilizado para usuários nos próximos anos, mas ainda vai demorar um pouco para que roteadores sejam desenvolvidos com a tecnologia em escala comercial.
No futuro, quando a computação nas nuvens estiver mais bem estabelecida, tecnologias como o SleepWell serão vitais para garantir que gadgets possam ser utilizados em redes sem fio por muitas horas antes que seja necessário conectar os aparelhos às redes elétricas. 


Leia mais em:http://www.tecmundo.com.br/11223-sleepwell-novo-padrao-wi-fi-economiza-bateria-de-gadgets.htm#ixzz1RjrTueUl

Ericsson testa redes wireless LTE com velocidade de até 1 Gbps

Além de ser quase 10 vezes mais rápida que a atual LTE-Advanced, nova tecnologia também pode ser mais eficiente no tratamento de redes congestionadas.
A gigante sueca de telecomunicação móvel está desenvolvendo um novo padrão para transmissão de dados sem fio que pode alcançar velocidades de até 1 gigabit por segundo. A tecnologia tem o atual padrão LTE-Advanced como base, mas foi melhorada para ser até 10 vezes mais rápida.
A Ericsson teve de ocupar uma banda de 60 Mhz para alcançar essa velocidade, muito mais que o máximo 20 Mhz padronizado na maioria dos países. Além disso, essa evolução do LTE possui um tratamento melhor para as situações de rede congestionada, já que usa MIMO (Multiple-Input, Multiple-Output) de 8x8, e não mais 4x4.
A empresa espera ter o padrão pronto para uso comercial até 2013. O LTE-Advanced já era o maior candidato para assumir o cobiçado posto de tecnologia de telecomunicação 4G, com um pico de velocidade até 10 vezes maior que seu maior concorrente, o WiMAX.

Intel vai aumentar o desempenho de supercomputadores até o final da década

Chips aceleradores com diversos núcleos integrados farão parte da evolução, tornando os equipamentos 500 mais rápidos e poderosos até 2018.
Conseguir sempre mais e mais potência não é uma tarefa levada na brincadeira, especialmente quando falamos da Intel. Não é à toa, portanto, que a empresa (em parceria com outros colaboradores), quer aumentar ainda mais a velocidade dos supercomputadores.
Para isso, empresas como a SGI (Silicon Graphics) devem usar em seus supercomputadores chips aceleradores baseados na arquitetura MIC (Many Integrated Cores) da Intel. Os equipamentos, combinados com os processadores Xeon, serão capazes de executar tarefas em paralelo, o que aumentaria ainda mais o desempenho dos milhões de processos já executados pelos computadores de altíssimo desempenho.

O mais veloz do mundo

Atualmente, a Fujitsu é a empresa responsável por construir o supercomputador mais potente do mundo, chamado de K Computer, capaz de realizar mais de 8 quadrilhões de cálculos por segundo (petaflops/s). Ele combina mais de 68 mil CPUs de oito núcleos cada, totalizando cerca de 548 mil núcleos em uma só máquina.
K Computer (Fonte da imagem: Riken)
O K Computer é mais potente do que os cinco próximos computadores da lista dos mais "destruidores" combinados, porém sem perder em termos de eficiência de energia. Entretanto, isso parece ser pouco para a Intel.

O próximo passo

Para levar os computadores para um nível ainda maior, a Intel pretende se utilizar da arquitetura MIC (Many Integrated Core), capaz de proporcionar um desempenho ainda maior. Através dos chips aceleradores, a Intel consegue incluir diversos núcleos especializados em apenas um chip, que permite rodar software x86 por padrão.
O primeiro chip experimental a usar esse tipo de tecnologia foi o Knights Ferry, que não foi (nem deve ser) lançado comercialmente. Criado em um processo de 45 nanômetros, ele conta com 32 núcleos e combina processamento vetorial com outros núcleos de processamento padrão, trazendo o melhor de dois mundos em um só dispositivo.
De acordo com a Intel, um servidor Xeon munido de oito chips com arquitetura MIC pode chegar ao máximo de 7.4 teraflops, desempenhando um papel importante na construção de supercomputadores ainda mais potentes.
Supercomputador (Fonte da imagem: NVIDIA)
Já o primeiro chip comercial MIC, o Knights Corner, contará com mais de 50 núcleos para o processamento de dados. Diferente do anterior, no entanto, a novidade contará com um processo de 22 nanômetros que se utiliza de transístores 3D Tri-Gate. Porém, ainda não se sabe quando essa novidade vai chegar ao mercado.
No mundo, cerca de 77% dos supercomputadores rodam com processadores Intel de x86. Porém, a empresa ainda quer competir com aqueles que não se utilizam dessa tecnologia, como é o caso das GPUs NVIDIA usadas em um supercomputador da DARPA.
A meta da Intel, em parceria com a SGi, é construir o mais poderoso supercomputador até 2018, tornando esses sistemas 500 vezes mais poderosos do que os atuais e levando o processamento de dados para novos níveis.

Qualcomm anuncia linha de processadores compatíveis com o Windows 8

Novos CPUs Snapdragon usarão tecnologia dual-core e quad-core, com modem 3G/LTE integrado.
(Fonte da imagem: Divulgação Qualcomm)
A Qualcomm, empresa por trás do Snapdragon, anunciou ontem (01/06) sua nova linha de processadores dual-core e quad-core, otimizados para o novo sistema operacional da Microsoft que também estará presente em tablets. O anúncio foi feito em uma conferência com a imprensa durante a Computex 2011, em Taipei.
Há tempos que existem rumores, especulações e vazamentos sobre uma possível colaboração entre a gigante de Redmond e a empresa de microchips no desenvolvimento de CPUs da próxima geração, mas só agora a informação é oficial, com previsão de lançamento para este mês.
O MSM9860 será o primeiro processador dual-core para portáteis a ter modem 3G/LTE embutido, desenhado especialmente para atender os requerimentos para as aplicações multitarefas do Windows 8, seguindo a tendência SoC (System on a Chip).
Já o Snapdragon APQ8064 será equipado com quatro núcleos trabalhando assincronamente, de modo que a aplicação possa ter controle independente sobre cada core, com o máximo de desempenho e eficiência. Este último modelo poderá chegar à velocidade de 2.5 GHz, com previsão de ir para o mercado no início de 2012. 
A Qualcomm ainda demonstrará os primeiros modelos de tablets durante Computex 2011 Taipei, que teve início em 31 de maio e vai até o dia 4 de junho.

Qualcomm anuncia o primeiro chipset Wi-Fi tri-banda do mercado

Novidade é capaz de alcançar velocidades de até 5 Gbps e promete ter a mesma estabilidade das conexões a cabo.
(Fonte da imagem: Qualcomm)
A Qualcomm anunciou na última segunda-feira (31 de maio) o lançamento de um novo chipset Wi-Fi batizado como AR9004TB Atheros. Desenvolvido em parceira com a empresa Wilocity, a novidade adiciona o sistema WiGig de 60 GHz aos formatos de 2,4 e 5 GHz usados no padrão de duas bandas 802.11n.
(Fonte da imagem: Qualcomm)Segundo a empresa, a novidade deve aumentar em mais de 10 vezes a velocidade de aparelhos que utilizam conexões Wi-Fi. Informações publicadas pela companhia dão conta de que o novo chipset será capaz de alcançar taxas de transferências de até 5 Gbps com a mesma estabilidade oferecida por conexões a cabo.
Além de permitir a conexão com diversos dispositivos sem o uso de fios, a novidade ainda conta com suporte ao padrão Bluetooth 4.0 para atividades que não exijam o envio de uma grande quantidade de informações.

Snapdragon

Além do Atheros, a Qualcomm anunciou o WCN3600, chipset wireless desenvolvido para complementar o processador Snapdragon em smartphones e tablets. O dispositivo conta com Wi-Fi de duas bandas, conectividade Bluetooth 4.0 e suporte a rádio FM. Além disso, a novidade ainda conta com a tecnologia Wi-Fi Display, capaz de transmitir vídeos para monitores ou televisões com suporte a Wi-Fi.
Segundo o CEO da Qualcomm, Paul Jacobs, estão sendo desenvolvidos cerca de 250 aparelhos que utilizam o Snapdragon como base. Esse número se soma aos 125 dispositivos já anunciados pela companhia, e mostram o empenho da empresa em estabelecer seu nome em mercados diferentes daquele de chips para rádios.

Japoneses testaram rede de 100 terabit por segundo

Dois grupos demonstraram os resultados de testes com conexão de 100 terabits por segundo.
Conexão de 100 Tbps
Dois grupos japoneses apresentaram na OFC/NFOEC 2011 (um evento para soluções em ótica, em Los Angeles) os resultados de seus testes com redes operando a mais de 100 terabits por segundo via fibra ótica. Se você já estava achando a quantidade de 50 gigabits por segundo(mesmo mal testada) algo incrível, nem é preciso comentar as possibilidades trazidas por essa tecnologia.
Quando se toma um minuto para tentar calcular o que uma velocidade como essa representa, o máximo que vem à mente é que não há qualquer dispositivo no mercado atual capaz de manter tal número. A conexão testada pela NEC Laboratories conseguiu atingir a marca de 101.7 Tbps. Por meio da fibra ótica, eles emitiram ondas de energia que foram capazes de cobrir uma distância de 165 km, mantendo a velocidade de conexão citada.
Além disso, foi necessário apenas um fio padrão (“single-mode”) para a proeza. Já a Sumitomo Electric Industries conseguiu alcançar até 109 Tbps utilizando uma fibra especial que conta com um espectro de sete setores (“seven-core fiber”) para tal. A equipe de testes conseguiu manter essa velocidade por uma distância de 16,8 km de fibra ótica.
Certamente, se esses métodos vierem a ser implementados, em breve passaremos a ter uma conexão muito além do que é possível mensurar, quando comparada com a velocidade dos dispositivos atuais.