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segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Quando foi a primeira vez que usamos um computador para realizar um cálculo matemático?

Teorema das Quatro Cores demorou mais de 100 anos para ser resolvido. Resultado só chegou quando estudiosos usaram uma máquina para computar a informação.
 
(Fonte da imagem: Wikimedia Commons)
Foi-se o tempo em que usávamos papel e caneta para resolver problemas matemáticos. Apesar de a escola nos ensinar todas as funções e fórmulas importantes, a vida cotidiana exige a praticidade da calculadora. Contudo, há aquelas expressões em que é preciso uma máquina muito mais potente para que cheguemos ao resultado.
Pode parecer besteira, mas foi somente em 1976 que pesquisadores usaram um computador para completar uma operação matemática. O chamado Teorema das Quatro Cores foi o primeiro grande desafio numérico em que as pessoas tiveram de apelar a uma máquina.
O problema foi proposto em 1852 e afirmava que qualquer mapa poderia ser organizado usando somente quatro cores, bastando desenvolver combinações que criassem tons completamente diferentes. No entanto, a ideia ficou no ar por 124 anos, já que ninguém conseguia comprovar a veracidade da informação.
Procurando pôr um fim na dúvida secular e considerando que o cérebro humano era incapaz de processar tantos dados, estudiosos utilizaram um computador pela primeira vez para comprovar a hipótese.


Retrovisor multimídia garante diversão e muitos acidentes

Aparelho traz jogos e outros apps touchscreen que podem ser muito perigosos para os motoristas mais distraídos.
(Fonte da imagem: Reprodução/ChinaVasion)
Uma coisa é certa: a cada dia nós queremos mais aparelhos com telas sensíveis ao toque. Mas quando isso acaba atrapalhando nossa vida e colocando outras pessoas em risco, precisamos repensar a real demanda pela tecnologia. É o que reflete quem vê o Bluetooth Rearview Mirror Kit pela primeira vez.
O aparelho tem uma proposta interessante: permitir que os motoristas possam ter uma melhor visão traseira do trânsito. O problema é que há muitos recursos multimídia no equipamento, incluindo reprodução de filmes, navegação GPS e jogos touchscreen. É fato que a grande maioria das pessoas não vai utilizar o sistema enquanto dirige, mas sempre há aqueles que se esquecem da segurança.
Há ainda entrada para cartão SD (para gravação de vídeos) e um fone de ouvido sem fio. Quem quiser comprar o Bluetooth Rearview Mirror Kit vai precisar desembolsar cerca de 200 dólares. Só esperamos que ninguém resolva utilizar o sistema enquanto dirige.


Supercomputador que prevê o futuro custa 900 milhões de euros à União Europeia

Modelo deverá ser capaz de prever o futuro e traçar tendências nas mais diversas áreas.
 
(Fonte da imagem: Riken)
Prever o futuro pode ser uma realidade mais próxima do que imaginávamos. A União Europeia irá financiar um projeto de 900 milhões de euros para construir o maior supercomputador do mundo (e embora haja semelhança, não estamos falando do Pensador Profundo do filme O Guia do Mochileiro das Galáxias).
O Simulador de Vida na Terra tem como objetivo simular tudo no planeta, usando tweets, estatísticas governamentais e tudo mais que possa indicar as tendências para o futuro. Dessa forma seria possível mapear desde ações climáticas até quando será a próxima crise econômica mundial.
O homem por trás da ideia, professor Dirk Helbing, classifica o supercomputador como o “sistema nervoso do planeta”. Para ele, muitos dos problemas que temos hoje são relacionados ao comportamento humano, incluindo estabilidades sociais e econômicas. Com o computador, seria capaz até mesmo de prevermos como uma grande pandemia de gripe atacaria a humanidade.


quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Barata ciborgue que usa mochila vai salvar vidas humanas

Pesquisadores querem usar insetos para monitorar situações de risco.
(Fonte da imagem: Science Daily)
Pesquisadores da Universidade de Michigan querem transformar insetos em ciborgues, seres compostos por partes orgânicas e artificiais. Segundo o site Science Daily, o objetivo é usá-los para monitorar situações de risco antes de enviar seres humanos.
Eles querem equipá-los com câmeras, microfones e outros sensores de comunicação, que os insetos poderiam levar em uma espécie de mochila pequena. Segundo Khalil Najafi, um dos autores do estudo, os insetos poderiam funcionar como “escutas” em ambientes perigosos ou fechados, onde há riscos para os seres humanos, evitando assim enviá-los.
Os insetos seriam sustentáveis, pois a própria energia deles seria usada para manter os equipamentos ligados. A ideia é coletar energia biológica do inseto a partir do próprio corpo dele e dos seus movimentos. Um dispositivo converteria a energia cinética dos movimentos das asas do inseto em eletricidade, prolongando assim a vida da bateria.

 



 

Pesquisa revela que é tarde demais para o Windows ganhar espaço entre tablets

Um relatório divulgado pela empresa de pesquisas Forrester Research aponta que pode ser tarde demais para a Microsoft entrar no mercado de tablets. Segundo dados do instituto, em 2010 cerca de 46% dos pesquisados aguardavam ansiosos pelo primeiro tablet rodando um SO da Microsoft.
Porém, apenas um ano depois, o número de consumidores que aguardam por um tablet com o SO da marca é de apenas 25%. Enquanto o primeiro portátil com o SO da Microsoft só deve pintar nas lojas no ano que vem, Apple, Samsung e até mesmo a Amazon já vão estar em sua terceira versão.



Cientistas recriam violino Stradivarius com imagens de raios X

A pesquisa engloba um estudo do instrumento, a criação de réplicas e a luta contra as cópias falsas.
 
O resultado das tomografias criou um modelo perfeito em 3D. (Fonte da imagem: Daily Mail)
Um estudo da Sociedade de Radiologia da América do Norte vai tentar desvendar o porquê da fascinação pelos modelos de violino Stradivarius a partir de tomografias utilizando raios X. A equipe “fotografou” a peça cerca de mil vezes para obter cada detalhe do instrumento sem causar nenhum dano ou desmontar o objeto.
O resultado foi a criação de um modelo em 3D (e posteriormente em madeira) que é uma réplica perfeita dos originais. Fora estudar o método da fabricação e o funcionamento do modelo, será possível utilizar o protótipo digital como base para reconhecer cópias falsas do instrumento. Além disso, segundo o Daily Mail, músicos que sempre quiseram tocar um Stradivarius e nunca tiveram a chance poderão estudá-lo na prática a partir de cópias baratas.
Os cientistas criaram réplicas em madeira do famoso violino. (Fonte da imagem: Daily Mail)
Atualmente, apenas 650 modelos de violinos Stradivarius existem no mundo, seja em museus ou vendidos por uma fortuna em leilões. A marca é respeitada na indústria musical, já que seus instrumentos mantêm uma boa qualidade de som desde a fabricação, que ocorreu nos meados de 1700.